domingo, 24 de fevereiro de 2013


    Primeira Luta do MMA
Feminino na UFC


Se o MMA feminino precisava de uma idola no esporte, Ronda Rousey na noite do UFC 157 veio mostrar que está chegando com tudo para  assumir esse posto e compor o rol das lendas vivas do Ultimate. Como minha amiga Naiquelle Bonfim (Dafra), uma big fã da Ronda, costuma dizer “Ronda levou mais um Braço pra casa”....
Ronda com toda a certeza provou que uma estratégia bem elaborada 
e muito treino árduo são os princípios para a excelência no esporte, afinal
 agora já são 7 lutas vencidas com a mesma finalização e estratégia.

A noite de 23/02 foi um grande marco para o MMA feminino, foi à noite de sua estreia no maior evento do planeta voltado para as artes marciais mistas, o UFC. As protagonistas dessa super luta, que valia o primeiro cinturão feminino, era Ronda Rousey, 6 vezes campeã do strikeforce, dona do afiadíssimo armlock, Ronda possui entre outros títulos de sua carreira a terceira colocação nas Olímpiadas de Pequim com o Judô Vs Liz Carmouche, a 7º colocada no ranking mundial do peso galo feminino e a primeira lutadora  abertamente declarada homossexual.

Ronda foi surpreendida com um mata-leão.

A luta iniciou com Ronda fazendo sua estratégia, tentado quedar a Liz e consegue leva-la ao chão sem dificuldades, quando tenta raptar o braço e buscar a finalização, Ronda é surpreendida pela Liz que mochila e tenta pegar a lora no mata-leão, esquentando ainda mais o clima da luta. Com toda tranquilidade de uma grande campeã, Ronda se desvencilha do ataque e parte pra cima, levando mais um braço pra casa.

- Estava bem desconfortável a posição, e eu estava resistindo para não ir para o chão, estava tentando tirar as pernas e defendendo o pescoço ao mesmo tempo. O segredo no MMA é ser paciente e fazer as coisas no tempo certo - disse a campeã Ronda Rousey depois de sua espetacular luta.

Foi uma luta sensacional, sua repercussão e importância vai marcar para sempre a história do evento, seja com o brilhante show de Ronda, como a quebra de barreiras do preconceito pela Liz, mas principalmente por ser o inicio de uma nova era no UFC.



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